Downtime: O que é, como evitar e proteger seus dados corporativos
Índice:
- O impacto do downtime, muito mais do que perda financeira
- RTO e RPO: métricas cruciais para planejamento de recuperação
- Estratégias de backup para evitar o downtime
- Alta disponibilidade e redundância: a importância de estar sempre online
- Proteção contra ransomware e outras ameaças
- Soluções de armazenamento: a base de um plano de recuperação eficiente
- Garanta a continuidade do negócio com um storage NAS
Empresas que subestimam o valor dos seus dados estão sempre a um passo de um desastre iminente. A ideia de que a infraestrutura digital da organização é apenas um suporte para atividades diárias está ultrapassada.
Hoje, a tecnologia não é apenas um meio, mas a espinha dorsal de operações, sendo capaz de impulsionar ou paralisar uma empresa. Quando sistemas críticos sofrem uma interrupção inesperada, não é só o tempo que se perde; o custo financeiro e o impacto na credibilidade corporativa são, por muitas vezes, irreparáveis.
Nesse sentido, o downtime – ou inatividade – se torna um dos maiores vilões em ambientes empresariais, ameaçando a continuidade dos negócios e gerando consequências diretas em receita, produtividade e confiança.
A falha em manter operações estáveis transforma minutos em prejuízos financeiros que podem levar meses ou anos para serem recuperados.
Empresas precisam entender que o tempo de inatividade não é apenas uma questão técnica, mas um desafio estratégico que deve ser enfrentado com planejamento e soluções robustas.
O impacto do downtime, muito mais do que perda financeira
Downtime é uma expressão que abrange qualquer período de inatividade não planejada em sistemas e serviços críticos de uma empresa.
Isso inclui desde pequenas falhas de rede até problemas mais graves, como pane em servidores, apagões de data centers e até mesmo ciberataques.
A interrupção das operações significa, basicamente, que a empresa deixa de funcionar em sua capacidade total. E esse é um problema que vai muito além do financeiro.
Durante um downtime, colaboradores não conseguem acessar as ferramentas que precisam para trabalhar, resultando em uma queda significativa de produtividade. Se o negócio depende de uma plataforma de e-commerce, por exemplo, a perda de vendas durante o período de inatividade pode ser catastrófica.
Mas o problema não para por aí: o impacto na imagem da empresa também é severo. Clientes e parceiros começam a duvidar da capacidade da organização em manter suas operações estáveis, o que pode levar à perda de confiança e à evasão de clientes para concorrentes mais confiáveis.
No cenário financeiro, o custo do downtime pode variar enormemente. Um estudo da Gartner aponta que uma hora de inatividade custa, em média, mais de 300 mil dólares para empresas de médio e grande porte.
Isso inclui não apenas a perda de receita, mas também o custo para restaurar os sistemas e a perda de produtividade dos funcionários.
Para empresas menores, esses valores podem não ser tão altos, mas o impacto proporcional ao porte do negócio é igualmente devastador.
RTO e RPO: métricas cruciais para planejamento de recuperação
Quando se fala em planejamento de recuperação de desastres, duas métricas são fundamentais para determinar a estratégia ideal: o RTO (Recovery Time Objective) e o RPO (Recovery Point Objective).
O RTO define o tempo máximo aceitável para a recuperação de um sistema após uma falha, enquanto o RPO se refere à quantidade de dados que a empresa está disposta a perder desde o último backup até o momento da falha.
Por exemplo, se o RPO de uma empresa é de 30 minutos, isso significa que, em caso de falha, ela aceita perder até meia hora de alterações nos dados. Se o RTO é de 1 hora, isso significa que o sistema deve estar de volta ao ar em, no máximo, 60 minutos.
Definir esses valores corretamente é crucial, pois eles determinam o tipo de infraestrutura e soluções de backup necessárias para garantir a continuidade dos negócios.
Para reduzir tanto o RTO quanto o RPO, muitas empresas adotam soluções de storage NAS, que permitem a criação de snapshots – capturas rápidas do estado do sistema em momentos específicos.
Com essas capturas, é possível restaurar arquivos e configurações rapidamente, reduzindo o impacto de um downtime e minimizando a perda de dados.
Estratégias de backup para evitar o downtime
Prevenir é sempre melhor do que remediar, e no caso do downtime, essa máxima não poderia ser mais verdadeira.
Planejar uma estratégia de backup eficaz é o primeiro passo para evitar longos períodos de inatividade e perdas irreparáveis de informações. Hoje, existem diferentes tipos de backup que podem ser adotados pelas empresas, cada um com suas vantagens e desvantagens:
- Backup completo: Cria uma cópia de segurança de todos os dados de uma vez, garantindo uma restauração completa em caso de falha. O ponto negativo é que ele consome mais tempo e espaço de armazenamento.
- Backup incremental: Faz cópias apenas dos dados alterados desde o último backup. É mais rápido e eficiente em termos de espaço, mas pode demorar mais para restaurar tudo.
- Backup diferencial: Similar ao incremental, mas registra as alterações desde o último backup completo. A restauração é mais rápida do que a do incremental, porém exige mais espaço.
Ao utilizar um storage NAS com um software de backup integrado, a empresa pode combinar esses diferentes tipos de backup para criar uma estratégia eficiente e adequada às suas necessidades.
O backup híbrido, por exemplo, combina backups locais e na nuvem, garantindo que os dados estejam protegidos mesmo em caso de falhas físicas nos dispositivos de armazenamento.
Alta disponibilidade e redundância: a importância de estar sempre online
Empresas que não querem correr o risco de ter suas operações interrompidas precisam investir em soluções que garantam alta disponibilidade.
Isso significa que, mesmo diante de falhas em componentes do sistema, como discos rígidos ou switches de rede, a operação continua sem interrupções perceptíveis.
Para alcançar essa alta disponibilidade, é comum utilizar o RAID (Redundant Array of Independent Disks). Essa tecnologia organiza vários discos rígidos em conjunto, permitindo que, mesmo que um ou mais discos falhem, os dados continuem acessíveis.
A implementação de RAID 5, 6 ou 10 em um storage NAS fornece redundância adicional e permite que os dados sejam reconstruídos automaticamente, sem perda de informações e com mínima interrupção.
Seguindo essa lógica, a redundância também deve ser aplicada em outros componentes do sistema, como fontes de alimentação e conexões de rede. O impacto da rede local na velocidade do backup também é um fator a ser considerado. Redes mal dimensionadas podem se tornar gargalos no processo de transferência de dados, retardando backups e aumentando o RTO.
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Proteção contra ransomware e outras ameaças
Downtime causado por falhas de hardware ou desastres naturais é preocupante, mas o risco de ataques cibernéticos, como o ransomware, cresce a cada ano.
Ataques de ransomware criptografam os arquivos da empresa, exigindo um resgate para liberá-los. Nesses casos, a ausência de um backup atualizado e seguro pode levar a empresa a ceder à chantagem, resultando em custos astronômicos e danos irreversíveis à reputação.
A implementação de backups automáticos e snapshots frequentes é uma das melhores defesas contra ataques cibernéticos. Ao criar uma cópia segura e offline dos dados, é possível restaurar a operação rapidamente, mesmo que os arquivos primários tenham sido comprometidos.
Um NAS moderno com suporte a snapshots permite criar essas cópias com baixo impacto no desempenho do sistema, oferecendo um plano de recuperação rápido e eficiente.
Além disso, empresas devem investir em soluções de backup que incluem verificação de integridade dos arquivos e criptografia, garantindo que os dados armazenados não sejam alterados por malware e possam ser recuperados com total segurança.
Soluções de armazenamento: a base de um plano de recuperação eficiente
Não há como falar de proteção contra downtime sem mencionar a importância de investir em soluções de armazenamento robustas.
Um NAS bem configurado, com suporte a RAID e snapshots, é a melhor escolha para empresas que desejam reduzir o impacto de falhas e garantir a integridade dos seus dados.
O storage NAS também oferece uma série de recursos avançados, como integração com serviços de nuvem para backup híbrido, automação de cópias de segurança e recuperação granular de arquivos.
Dessa forma, a empresa tem total controle sobre suas informações e a flexibilidade de restaurar dados específicos ou todo o sistema, conforme necessário.
Além de garantir a proteção dos arquivos, a implementação de servidores NAS traz outros benefícios para a empresa, como a centralização do armazenamento de arquivos, maior controle de acesso e a possibilidade de expandir a capacidade de armazenamento conforme o crescimento do negócio.
Garanta a continuidade do negócio com um storage NAS
Manter a continuidade dos negócios é crucial para evitar prejuízos financeiros e manter a confiança de clientes e parceiros.
Diante disso, adotar soluções robustas como um storage NAS para realizar backups automáticos e proteger contra ataques cibernéticos e falhas inesperadas é indispensável para qualquer organização.
O downtime é um problema evitável com as medidas certas. Portanto, não arrisque o futuro da sua empresa.
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